por Paulo Fax e Ricardo Amatucci,
2 07 2011
Com a proximidade do início da 2ª Expedição, o Clube de Campo Água Nova e sua Diretoria, conveniados a ABVC Interior, liberaram a entrada das embarcações para guarda no Clube e preparativos , um mês antes da data do zarpe inicial.
No dia 02 (sábado) todos os comandantes e tripulantes da 2ª Expedição já havia chegado com suas embarcações e começaram os preparativos durante o dia todo, terminando o dia numa deliciosa confraternização de Lançamento da 2ª Expedição, com direito a um prato típico regional chamado “Puchero”, uma junção de legumes, grão de bico e embutidos, feita carinhosamente pela Fran no Rancho do nosso querido amigo Marcelo Risatti, que também recebeu uma homenagem da ABVC Interior não só pela acolhida e apoio, mas também pela sua participação em todos os eventos da ABVC Interior e como Comandante na 1ª Expedição em 2009. Neste evento de lançamento a ABVC Interior recebeu do Clube de Campo Água Nova uma placa comemorativa a 2ª Expedição Cruzeiro 2011, homenageando e dedicando a 2ª Expedição 2011 ao Grande Navegador José Luiz Guidotti, o maior navegador fluvial que se tem notícia, com mais de 10 livros escritos e uma farta história de aventuras pelo Tietê de outrora. Não obstante passou pelo Clube Agua Nova em suas incursões, tal merecida homenagem.
A embarcação Beagle e a Traineira Essesim, navegaram desde o BTC em Bauru até São Manuel para encontrar e Zarpar junto com a Expedição. A embarcação Bichop sofreu uma quebra grave da carreta rodoviária durante o translado impossibilitando a sua participação.
Embarcações, Comandantes e Tripulantes:
(Pioner 17) Lancha Lula Molusco : Paulo Fax (comodoro), Ricardo, Diana e Helena Amatucci
(Gaivota 23) Veleiro Meu Amigo: Cmte Edson, Angela Mattei, Rodrigo e Antônio Silva (1a perna)
Natalie Romani, Silvio Ramos e Liliam Monteiro (2a perna)
(Tiki 26) Veleiro ZIP: Cmte Frank Sarnighausen, Paulo Pinotti e Sergio Garrido
(Bruma 19) Veleiro Beagle: Cmte Maurício Xavier e Midori Yamato
(Zugvogel 19) Veleiro Jacaré : Cmte Werner Rossger, Marcelo Risatti e Fran(1ª Perna)
(Day Sailer 16) Veleiro Going Ahead: Cmte Franco Moraes e Marco Fachini
(Flash 165) Veleiro Kiwi: Cmte Aristides Carvalho e Cristina Carvalho
(Tahity 16) Veleiro SS Vivre: Cmte Fernando e Ana Paula Filoni, Pedro Jovchelevich (1ª perna)
Bruno e Pedrinho Filoni (mascote) (2ª Perna)
(Bruma 19)Veleiro Saudades: Cmte Werner Schrappe, Max Schrappe e Nelson Pinheiro
(Traineira 20) Essesim: Cmte Nelson, Débora e Andréia Luna
1º Zarpe: São Manuel – Barra Bonita
3 07 2011
Pela manhã após o café, iniciamos os preparativos e inscrições de pessoas em embarcações, entrega de kits e preparação dos veleiros e da lancha de apoio.Nosso amigo Fabio Salla veio nos dar uma mão e nos ajudou a colar os adesivos nos barcos. Após a reunião pré zarpe com os Comandantes, onde nomeamos interinamente o Comandante Marcelo a Comodoro da 1ª Perna, zarpamos por volta de 14 horas. (Saímos em 09 barcos e 23 pessoas, sendo que o 10º barco o ZIP, não ficou pronto a tempo tendo que zarpar no dia seguinte pela manhã e nos alcançando no BTC em Bauru).
Após o zarpe todos puderam logo no primeiro dia apreciar a bondosa fauna do rio Tietê com muitas garças e colhereiros neste trecho e no fim da tarde fizemos a primeira eclusagem para descer cerca de 25 metros na eclusa de Barra Bonita. , onde numa baía bem protegida dos ventos, localizada à direita da barragem, pudemos abaixar os mastros, para a eclusagem.
A passagem pela eclusa, aguardada com grande expectativa pela maioria dos velejadores, foi um momento muito interessante para todos e a operação foi feita sem incidentes ou atraso, devido às instruções do nosso Comodoro Fax, que fez toda a comunicação com a central de operações da eclusa no nosso lugar e nos orientou no momento da fixação dos veleiros nos amarradouros flutuantes.
A traineira ESSesim se juntou ao grupo, eclusando de jusante e nos encontrando, foi muito bacana o Nelson e a Andréia, o Maurício e a Midori terem navegado a contra corrente desde Bauru para iniciar a Expedição com a gente. Valeu Amigos!
Foi uma emoção, o 1º contato com os operadores da eclusa, suas orientações, demonstrando um organizado trabalho como é nos aeroportos do Brasil, 24 hs por dia 07 dias por semana. Algumas embarcações a contrabordo, outras solteiras.
Amarra-se numa espécie de bóia dentro da eclusa. Depois a comporta se fecha e a água começa a baixar e a flotillha amarradas nas bóias descemos uns 20 minutos até a parte mais baixa, chamada de jusante (estávamos na parte mais alta, chamada de montante). Os que atracavam primeiro observavam e riam dos que perdiam a laçada da bóia, tendo que dar ré e fazer uma ou outra trapalhada. Mal sabíamos que por conta destas coisas íamos nos divertir muito com as “barbeiragens”, já que os barcos não tem freio isso então seria um prato cheio...e foi!
Já no início da noite atracamos os barcos na Marina da Barra, onde fomos honradamente recebidos pelo Capitão Tenente Bellizzi e o Sargento Marcio Gastanis da Capitânia Fluvial, e o Rodolfo da Marina e vários outros amigos e funcionários nos aguardavam e ajudaram a atracar os barcos. O Rodolfo nos cedeu um House Boat para o pernoite, não necessitando de acampamento. A dupla do Going Ahead, Franco e Marco montaram a barraca no solário do house boat, de onde apreciaram uma vista maravilhosa da marina. Após um merecido e quente banho fomos todos ao Restaurante Barbina, onde todos puderam degustar as delícias da região a preços módicos, o Marcelo e a Fran retornaram para jantar com a gente e nos apresentaram os donos do Barbina, que já prometeu nos receber no próximo cruzeiro.
Após o farto jantar, iniciamos a Cerimônia de entrega das homenagens a Marinha do Brasil e Capitânia Fluvial do Tietê Paraná, e cada um dos Comandantes da Expedição deram o seu discurso e oportunamente fomos agraciados com as honras faladas pelo Capitão Tenente Bellizzi e o Sargento Marcio Gastanis, que tiraram fotos com todos, responderam inúmeras perguntas e durante a Expedição nos acompanharam on line durante todo o trecho.
2º Zarpe: Barra Bonita - BTC Bauru
4 07 2011
Saímos de Barra Bonita no meio da manhã, após o café da manhã oferecido pela organização da Expedição. O tempo estava parecendo que ia fechar mas à medida que o tempo passava, ia melhorando. As paisagens foram sucedendo-se, lindas, comunidades ribeirinhas, plantações de cana e mata nativa ciliar revezavam-se diante de nossos olhos. Neste trecho o amigo Maurício Xavier e o Nelson, nos ajudaram muito com a navegação.
A certa altura paramos para conversar com os trabalhadores de uma draga que retira areia. Paramos a contrabordo, em contato com o comandante pedimos permissão para adentrar a bordo. As embarcações, Lula Molusco, Kiwi, Vivre e Essessim, atracaram e foram conhecer todo o funcionamento da dragagem, bem como as pessoas que nela labutam, das quais dependemos para nossas construções e reformas onde utilizamos areia.
Seguimos adiante e passamos por pontes e linhas de transmissão. Foram usados os sistemas de baixa-mastros nestre trecho.
O vento compareceu – de popa – proporcionando uma velejada gostosa para os velejadores.
Nós, à bordo da lancha “Lula Molusco”, uma Pioner 17 da Smart Pier, em apoio à Expedição, patrocinou todo custo da lancha. Durante a Expedição, nós (Paulo Fax e Ricardo), junto com Helena e Diana Amatucci prestamos apoio para os mais inexperientes, problemas de motor, reconhecimento de área, orientação de atracação, reboques, encalhes, filmagens, fotos e outras situações em que a lancha de apoio fez uma diferença imensa a todos.
Pouco antes do pôr-do-sol, passamos pela conhecida Ponte Intermodal e o Porto Intermodal de Pederneiras, um lugar com belas paisagens onde nossa chegada já era esperada no Bauru Tênis Clube.Uma excelente estrutura se tratando da Hidrovia, pontão com fingers, abastecimentos, banho quente, área de camping e um bom restaurante onde jantamos um belo filet mignon com fritas feitos pelo Celso. Na ocasião, por conta de uma manobra um tanto estranha, a organização pode se deleitar ao oferecer o primeiro diploma dos muitos engraçados que viriam depois, ao veleiro Vivre conferiu o certificado “Rubinho Barrichelo de Manobra”, e ao veleiro Beagle, prêmio “Souza Cruz” pelo hábito de fumar muito,o que nos rendeu diversão garantida durante todo trecho.(vide a listagem dos prêmios no final)
Mais uma vez confraternizamos e oportunamente homenageamos o Bauru Tênis Clube como conveniado da ABVC e agradecemos ao Sr Mi, nosso anfitrião e diretor do Clube.Valeu BTC!
3º Zarpe: BTC Bauru-Arealva
5 07 2011
Nossa noite no Bauru Tênis Clube foi bem tranquila. Alguns acamparam no gramado, outros pernoitaram nos barcos. Após um café da manhã coletivo, abastecemos e zarpamos. Vimos nossa primeira chata comboio que passou ao largo. O veleiro Zip que ficara terminando sua montagem já havia nos alcançado e assim a flotilha seguia completa.Uma pena o Beagle ter ficado no Btc devido ao trabalho, saudades do casal. Belas paisagens, a praia de Itapuí, na passagem pela balsa de Boracéia a Itapuí, fomos saudados via rádio pelo comandante.
Chegamos a imponente Eclusa de Bariri. Ao lado, uma enseada formada dentro de uma pedreira abandonada nos proporcionou um descanso com direito a banho nas águas geladas e límpidas do Tietê.
Depois de os veleiros baixarem seus mastros, iniciando a eclusagem onde os dados de cada embarcação foram passados via rádio ao operador que comanda a eclusagem: boca, calado, número e nome dos passageiros, altura de mastreação, etc.
Apesar de ser a segunda, ainda ficamos impressionados com a descida na eclusa: em pouco tempo as paredes ao lado passam de 2 para 25 metros de altura, enquanto a flotilha desce, amarrada nas bóias móveis laterais.
Logo após a saída, a flotilha seguiu pelo canal artificial de Bariri que segue paralelo ao Tietê, por causa do baixo calado do trecho. Lembrando que a expedição segue pela hidrovia Tietê-Paraná, que é a via oficial de escoamento da produção sucroalcooleira, além de cana,soja, farelo, aveia e milho.No caminho cruzamos com imensos navios chamado de chatas que levam e trazem esses produtos dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso.
As paisagens sucedem-se lindas e selvagens, e às vezes tudo muda, com enormes fazendas e plantações. Algumas em época de florada, proporcionam uma paisagem belíssima, principalmente ao entardecer. Leguminosas, canolas e girassóis
perfazem uma paisagem de cinema nesta época do ano. As plantações de laranja dão um colorido especial nas margens.
Já com o pôr-do-sol chegamos a Arealva, quando deleitamos com uma deslumbrante cena. Ao entardecer, literalmente milhares de garças voavam de vários lados para seu ninhal nas árvores, do lado oposto da prainha da cidade. As árvores pareciam frutificar grandes pássaros brancos que num ruído ensurdecedor nos davam as boas vindas em Arealva.
Um velejador e sua esposa aguardava anciosamente a chegada da Expedição, era o início de uma calorosa recepção.
Após a atracagem, fomos ao Rancho previamente locado pela organização, e recebidos carinhosamente pelo Sr João e Dona Conceição, e após um banho quente toda tripulação foi se aconchegando no Bar da Praia, onde a Dona Írma e sua filha Vaninha prepararam um delicioso jantar para todos. Quantos sabores tivemos a oportunidade de experimentar durante esse cruzeiro, a gastronomia vale a pena por si só!
Mais tarde o Vice-prefeito, o Presidente da Câmara Municipal e um Vereador, vieram nos prestigiar e jantaram conosco. Mais uma vez levamos a eles todos os certificados de homenagem e convênio, discurso, fotos e o jornalista Douglas Sato fez uma linda matéria com gente. A Cidade nos agraciou com uma faixa de boas vindas , pequena demonstração de carinho que encheu de orgulho nossos navegadores. Obrigado Arealva!
4º Zarpe: Arealva-Iacanga
6 07 2011
Zarpamos pela manhã com destino a Iacanga. Em Arealva deixamos os tripulantes Antonio e o Filho Rodrigo que voltaram pra casa, mas ganhamos a presença das crianças, Bruno e o irmãozinho Diego.
O trajeto mais curto que o anterior, permitiu paradas pelo caminho. Foi possível pescar (tentar), ficar a contrabordo de outras embarcações, tirar fotos, filmar e a tripulação pode conhecer a foz do rio Jacaré Pepira e Jacaré Guaçú, importantes rios da região.
Na chegada a Iacanga, algumas embarcações vieram nos recepcionar logo na entrada do Ribeirão Claro, a flotilha em formação indiana para chegada de longe ouvia o estampido dos fogos de artifício, que anunciavam uma triunfante chegada.
Fomos recebidos honrosamente pelo Prefeito Ismael Boiani, Geraldo Cardia e Leocádia Govedice (turismo), João Carlos Bugre (esportes), Comandante Geral da Polícia Militar, vereadores e autoridades presentes cumprimentaram um a um todos os comandantes e tripulantes. com fogos em uma linda festividade. A Expedição ganhou duas cestas: uma com produtos fabricados ou feitos na cidade como alho, temperos, artesanato, mel, queijos e outros produtos, e a outra cesta com pimentões e tomates (saborosos e degustados por alguns dos integrantes) produzidos também na região de Iacanga.
Logo em seguida fomos para o hotel onde a prefeitura colocou a disposição da Expedição um ônibus para os translados e uma viatura ficou na guarda das embarcações no Pier Municipal. O Hotel Green Village resort, nos recebeu com muito carinho e o Sr Val e todos os funcionários nos agraciaram com um churrasco maravilhoso, uma leitoa na cruz e duas costelas de gaita inteiras assadas no fogo de chão. Claro, cervejas bem geladas nos confortaram as gargantas. Na ocasião, muitas pessoas foram nos visitar durante o jantar, e também homenagear o Sr Val e certificar o hotel como parceiro da Abvc Interior. Muitas brincadeiras se sucederam ao 1º dia de folga que viria pela frente. Mais tripulantes embarcaram na tripulação e tivemos a alegria de ter o nosso grande amigo Marcelo pela última vez conosco. Vieram de longe de carro pra confraternizar e pernoitar conosco com a promessa de se juntar a Expedição no final de semana. O veleiro Saudade ficaria em Iacanga, o conselho dos anciões se despedia da Flotilha e dos amigos. Após um bom banho quente pudemos finalmente dormir até acordar, sem despertador é claro...
Dia Livre - Iacanga
7 07 2011
Pela manhã a prefeitura enviou o ônibus e o Acessor de Turismo Geraldo Gente Boa para fazermos um city-tour pela região. Primeira parada foi na rádio local onde nós (Paulo Fax e Ricardo)demos uma entrevista no programa local da Rádio Educadora ao vivo. Após a entrevista na Hora da Lama fomos recebidos para um almoço onde nos ofereceram carne de javali de um criador local, que delícia.
Visitamos o lago da cidade, o Aquário Escola do Tietê, fabuloso, com diversas espécies de peixes e até um video explicativo muito bem elaborado. A Cidade de Iacanga é uma referencia em turismo nesta região, e acaba de lançar um roteiro turísto chamado Caminhos do Centro Oeste Paulista.
Geraldo Cardia nos levou então a um quilombo, para nossa surpresa, o quilombo não era exatamente o que estávamos esperando, mas sim um bairro hotel que abriga uma nascente de águas medicinais (que segundo os locais se compara somente às fontes de Vichy) que hoje, sob administração nipônica, recebe basicamente excursões para banhos e relaxamento. No mesmo local existe uma engarrafadora de água que visitamos e pudemos aprender como funciona o processo de envasamento de garrafas e copinhos descartáveis. Visitamos em seguida um apiário onde a tripulação pode comprar mel e uma queijaria artesanal da região, ponto alto onde a degustação foi farta e possibilitou encher os paióis dos barcos de queijos curados e defumados. Visitamos também a fabrica de alho Boiani, onde mais uma vez nos presentearam.
A Prefeitura nos ofereceu novamente um farto e delicioso jantar, ali já a saudade apertava o coração pela partida matinal, pois essa calorosa recepção deixou a gente mal acostumado.
Obrigado Iacanga! Até a próxima!
5º Zarpe: Iacanga-Borborema (Rio da Onça)
8 07 2011
Dificil foi se despedir da pessoas que estavam aguardando a nossa saída do pier municipal.Passamos o dia navegando, hora com vento, hora sem, até a eclusa de Ibitinga. Na entrada tivemos uma surpresa desagradável: um imenso grupo de camalotes impedia a entrada das embarcações. Normalmente as barcaças que cruzam o Tietê não têm problema com isso, pois são grandes e têm motores potentes. No caso dos pequenos veleiros e lanchas de passeio a entrada fica inviável.
Foram três horas de trabalho duro para poder passar um a um dos barcos rebocados e empurrados pela lancha de apoio. Tramites de rádio e atracagens, saímos da eclusa para um cenário maravilhoso, deslumbrante, muitos pássaros sobrevoavam os barcos e as maquinas fotográficas com seus cliques registravam tudo.
Navegamos por um tietê cristalino, de paisagens lindas até o final da tarde, um pôr do sol maravilhoso. Chegamos ao rio da onça, na rampa do condomínio o velejador e amigo Fábio Borges e seu pai nos esperavam. Eles graciosamente cederam o rancho para pernoite e banho quentinho,mal sabíamos que esta seria a noite mais fria da Expedição, com muito orvalho. Valeu Fábio!
6º Zarpe: Borborema – Adolfo (falecimento do Marcelo)
9 07 2011
As barracas amanheceram ensopadas, acordamos às seis horas sob intensa neblina, tomamos café e arrumamos tudo e partimos às sete horas da manhã. O Zip apresentou problemas no motor.A navegação foi longa. Neste trecho o rio Tietê se abre em distâncias de até 6km. Com o vento, as ondas de até 0,5 metros ou pouco mais lembram a navegação no mar e chegam a ser desconfortáveis.
Tivemos duas tripulantes com enjôo!
A região é bem demarcada por bóias e, em um longo trecho, há árvores e tocos da margem do antigo leito alagado. Como a água é extremamente calcária as árvores submersas se petrificam tornando-as um grande perigo à navegação.
Outras características dessa água foram sentidas durante os banhos; a água parece oleosa na pele. Dá a impressão que nunca se tira o sabão do corpo. Coisas do Tietê.
Às 15h recebemos a trágica notícia do falecimento do nosso amigo, companheiro e velejador Marcelo Risatti, do Veleiro Igaraçú e dono do rancho de onde partiu a expedição na Água Nova em São Manuel. Ele iria encontrar com a flotilha em Adolfo, e estava saindo de um afluente do Tietê, o rio Cervinho. Por um descuido durante a operação de baixa mastro seu mastro tocou num cabo de alta tensão não sinalizado,causando uma parada cardíaca e o falecimento do velejador.
A flotilha, por orientação da comodoria seguiu viagem para sua parada em Adolfo no Náutico Jacarandá onde fomos muito bem recebidos pelo velejador Sérgio Gaudio e sua esposa Rita que não só colocaram sua casa à disposição, como nos receberam muito bem.
Enquanto isso foi enviada a lancha de apoio da Expedição para auxilio as vitimas do acidente, que infelizmente não houve muito o que fazer a não ser confortar a familia e lamentar o ocorrido.
Dia livre em Adolfo – Aguardando a Comodoria
10 07 2011
Todos acordaram tarde e descansados. O pessoal aproveitou para lavar as roupas, cuidar das crianças, consertos rotineiros nas embarcações e aguardando o churrasco de carneiro com linguiça cuiabana (linguiça de porco recheada com queijo) que nos aguardava para o almoço e foi previamente preparado pelo Sérgio e pela Rita. Depois do almoço alguns tripulantes da expedição saíram para um passeio no veleiro do Sérgio , um Velamar 32, chamado Olodun. Na reunião de comandantes foi decidido que a flotilha permaneceria por mais um dia em Adolfo devido ao ato fúnebre, também ficou decidido enviar um representante apenas e que a maioria preferia guardar a boa lembrança viva e alegre do nosso amigo Marcelo, associado da ABVC.
Dia Livre em Adolfo – Preparativos para o Zarpe
11 07 2011
A flotilha aguardou a volta da Comodoria, fora enviado um representante da Expedição e amigo do Marcelo, eu, (Paulo Fax), e dois representantes da ABVC de São Paulo (Fernando Sheldon e Claudio Renaud) para o velório e sepultamento, bem como apoio a família.
O veleiro Kiwi decidiu fazer uma incursão explorativa até a cidade de Sabino, do outro lado da Hidrovia, chegando de volta na boca da noite e trazendo muitas fotos e um belo relato.
Os demais pescaram, passearam, cuidaram das crianças e prepararam os barcos para mais uma semana de belas paisagens.
Neste dia o velho Tietê estava de águas paradas como um lago, sem vento e que nos deixará saudades. Voltamos sob olhar da lua brilhante e estrelas cadentes. Valeu Jacarandá!
7º Zarpe: Adolfo-Buritama
12 07 2011
Acordamos cedo, após o café da manhã coletivo nos despedimos. Na saída, Sérgio (comodoro interino) e Lutti nos acompanharam no Olodum até a eclusa de Promissão, descendo 25 metros com um empurrador de chata. Ele nos deu uma aula sobre o árduo trabalho para alimentar o Brasil através do Transporte Hidroviário. Na saída, ondas grandes do empurrador, chacoalhou a todos. Na saída, uma linha de alta tensão e logo depois uma ponte, o canal lateral a correnteza é bem forte.
No caminho passamos pelo trecho mais perigoso e preocupante, o antigo Salto do Avanhandava, uma cachoeira demais de 40 metros de queda onde existe ainda uma barragem submersa que foi parcialmente aberta para a passagem da hidrovia. Lá, há algumas bóias apenas – outras não estão mais no lugar – e deve-se passar pela estreita passagem porque fora dela o calado é de 0,5 metros, logo em seguida tem uma ponte e depois deste trecho o Tietê se abre e os perigos desaparecem.
Com mais de 11 horas de navegação, chegamos ao Clube Náutico de Buritama que nos esperava com uma calorosa e carinhosa recepção, o Prefeito Sr Izair dos Santos, a Secretária de Esportes e Turismo, Rosa Teresa, além do Presidente do Náutico Buritama André Bearari, fotos, discursos e homenagens foram muito bem recebidas pelos velejadores.
Foi então nos oferecido um banquete de boas vindas e um trio sertanejo para animar a festa, realmente foi um evento organizado com muito amor e carinho, gente do Tietê.
O clube é muito bonito e bem cuidado com gramados bem cortados, uma linda praia com as águas cristalinas do Tietê, banheiros grandes e limpos, banho quente, churrasqueiras, enfim, uma bela parada para os navegadores do Tietê, em uma cidade pronta para o Turismo. Na próxima queremos ficar mais e conhecer os seus atrativos.
8º Zarpe: Buritama-Araçatuba
13 07 2011
Pela manhã, após reabastecermos os barcos partimos em direção a Eclusa de Nova Avanhandava, a primeira eclusa dupla. Faz-se a eclusagem pela primeira câmara e através de um lago artificial chega-se a 2ª câmara para a 2ª eclusagem, no total são quase 40 metros de desnível nesta barragem.
Após a eclusa de Nova Avanhandava o Tietê é bastante sinuoso e um pouco mais estreito.
O dia estava maravilhoso, com muito sol e vento favorável para os veleiros que velejaram praticamente o dia inteiro.
Nesse trecho a maioria das boias foram “atropeladas” pelas embarcações de grande porte que navegam subindo e descendo o rio dia e noite com a produção cerealista e sucroalcooleira. Os comandantes, em sua maioria, não possuem GPS preciso e os radares são antigos, sendo que as boias não têm luz. A navegação é feita “no olhômetro”.
Também passamos por algumas árvores que conferem um bonito cenário à expedição e por uma ponte que foi demolida para a abertura da hidrovia.
Neste trecho, algumas plantações de coqueirais revelam um bonito e piscoso cenário. A paisagem da planície abre-se e o Tietê imponente corta o Estado de São Paulo em direção oposta. É de uma soberba invejável.
Na passagem sob a ponte da SP463 Elyeser Magalhães, cujo vão central é metálico faz muito barulho com a passagem de carros e caminhões.
Em seguida chegamos ao Yacht Clube de Araçatuba, onde o Sr Presidente Marcos Vilela e outro Diretor do Clube nos aguardavam.
O clube é extremamente bem cuidado e luxuoso com diversas piscinas, gramado bem aparado, palmeiras imperiais e um restaurante muito bem decorado.Posto de abastecimento de combústível e uma estrutura hoteleira invejável, o Quality Resort, bem ao lado do clube e completa um cenário glamuroso.
Decidimos pernoitar no Clube mesmo, já que todos estavam encantados com o paisagismo do lugar. Após tomar um delicioso banho quente (aquecimento central), organizamos um rapido cerimonial onde homenageamos e conveniamos o Yacht Clube parceiro da ABVC. Após um caprichado jantar coletivo feito pelo nosso lancheiro amigo Nelson e as nossas mulheres descansamos entre coqueiros e seixos.
9º Zarpe: Araçatuba-Sud Menucci (Pousada Beira-Rio)
14 07 2011
Após um café coletivo delicioso e um corte caprichado no cabelo do Comodoro (já não dava mais , as fotos estavam ficando terríveis) feita pelas mãos da Sr Cristina do Kiwi, animou a manhã com os comentários.
Saímos por volta de 11 horas. Durante o trajeto gravamos algumas cenas para um DVD que deverá ser lançado sobre a expedição. Nossa meta era fazer aproximadamente 20 milhas em cinco horas chegando ao próximo ponto – a Pousada Beira Rio – antes das 17 horas.
Como a turma quer sempre velejar, por menos vento que exista, sempre atrasamos um pouco. Mas o que vale é a alegria de estarmos descendo o Tietê nessa expedição com os amigos.
Este trecho a velejada foi muito boa, fizemos todo percurso à vela, lindas fotos de um cenário deslumbrante, aquele sol gostoso nos aquecia e a vista maravilhosa. Todos preparando gostosos petiscos nos barcos e de vez em quando ouvia-se no rádio “peguei um”, era o Essesim com o comandante Nelson na pescaria , avisava que o trecho dos tucunarés estava chegando. Neste trecho fomos ultrapassados pela lancha Balada, do Cmte Daniel, após um breve contato ele seguiu para Pereira Barreto onde encontraria nosso amigo Marcos Pirata que fez propositalmente nesta data a volta inteira da ilha e atracando em Pereira Barreto para nos recepcionar e seguir viagem com a gente no seu veleiro “Pirata”.
Chegamos antes do por-do-sol e ajudamos na ancoragem dos barcos e descida dos tripulantes, já que no local não há trapiche, mais uma vez a lancha de apoio smart pier estava lá pra fazer o serviço. Antes de nos acomodarmos sentamos todos na varanda do restaurante e, com uma cerveja bem gelada, curtimos o maravilhoso pôr-do-sol e o nascer da lua cheia que compôs um lindo cenário com os veleiros: ao fundo no alto a lua; numa ilha de luz prata refletida na água, os veleiros. Em nossos corações essa imagem ficará para sempre.
Alguns tripulantes aproveitaram o finzinho do dia e alugaram uma voadeira com piloteiro, uma hora e meia depois vários tucunarés no balde, fotos e muita alegria.
A pedido prévio da organização, gentilmente o André, dono da Pousada Beira Rio, temperou um carneiro precoce para a chegada da Expedição, que num jantar regado a boas conversas degustamos o delicioso banquete, com buffet de salada e sobremesa. Dentro do restaurante fotos de pescadores e um aquário com várias espécies. Pratos com tucunarés não falta, realmente uma parada deliciosa.
Valeu Beira Rio!!
15 07 2011
Saímos por volta de 10h da manhã para o que seria nossa penúltima perna da expedição. Seguimos para Pereira Barreto, onde o Tietê faz “esquina” com o canal artificial que nos levará ao último trecho da Expedição, rio São José dos Dourados que desemboca no rio Paraná já em Ilha Solteira. Neste trecho o imponente tietê se abre por 09 kilometros de águas extremamente transparentes, e de um potenmcial piscoso impressionante.
Aproveitamos para mais fotos e como este trecho é bem aberto e tranquilo, nestas condições váriadas brincadeiras via rádio e muitos sarros fazem as horas voarem.
Após mais uma gostosa velejada de vento constante, sol, mergulhos, almoços a bordo e pequenas pescarias, chegou o contato rádio esperado... nosso anfitrião e amigo Piratafez contato junbto com o Daniel da Lancha Balada vieram nos recepcionar por volta de 15:30h, não obstante, um maravilhoso CEVICHE de Tucunaré sendo servido a bordo, alegrou nossa chegada Pousada “Dinâmica das Águas”, com confortáveis chalés de madeira, restaurante, banho quente, enfim, mais um descanso para os “expedicionários”.
À noite um ônibus da prefeitura veio até a pousada para nos buscar e levar até o Teatro Municipal da Cidade.
Em contato com a Secretária de Turismo Sr Maria Lúcia e sua simpaticíssima acessora Cristina, Marcos Chiquitelli Neto, uma figura conhecida em Ilha Solteira como “Pirata da Ilha”. Professor Dr. do Depto. de Biologia e Zootecnia da Unesp, ele estuda os ventos da região através da universidade no projeto Ondisa, além de desenvolver um trabalho ambiental com as crianças, visando a preservação do meio ambiente. Já fez longas incursões pelo Rio Paraná até Guaira mapeando este segundo trecho que dará em breve uma segunda opção de Expedição organizada pela Abvc Interior em conjunto com o projeto do “Pirata da Ilha” chamado “Navegando os Grande Lagos”. Em seu novo projeto está a navegação até a foz do rio Tigre, já na Argentina.
Nesta oportunidade foi anunciada oficialmente a nomeação de Marcos Chiquitelli Neto a assumir o cargo de Diretor Ambiental da ABVC Interior pelo Vice Presidente e Comodoro Paulo Fax, que também fez seu discurso e em nome de todos os comandantes apresentou o que foi esta Expedição Cruzeiro 2011 aos presentes.
A Cidade de Pereira Barreto foi homenageada e a Pousada Dinâmica das Águas conveniada a ABVC Interior para o apoio e incentivo ao turismo náutico.
Após o cerimonial a Prefeitura Municipal e Secretaria de Turismo de Pereira Barreto nos ofereceu graciosamente um jantar japonês no Restaurante “Bentô”, um lugar bastante aconchegante e uma comida excepcional que não deixa nada a desejar dos restaurantes da capital.
Curiosamente a cidade que é uma Estância Turística foi fundada por japoneses que vieram trabalhar na agricultura em 1928, depois disso, italianos , libaneses e outras colônias se instalaram também. Em 1935 os japoneses construiram uma imponente ponte que cruzava o antigo leito do rio Tietê, a mesma foi submersa em 1990 com a abertura da hidrovia e conclusão da hidrelétrica de Três Irmãos, a última do Tietê e 2ª com eclusagem dulpla. Também nesta época foi construida a ponte nova ligando Pereira Barreto a Andradina (BR-262). No dia seguinte mais pessoas se juntaram a Expedição, inclusive o casal de Cruzeiristas ou Circo-Navegadores como são chamados, Silvio Ramos e Liliam do Veleiro Matajusi (Hoje em Singapura).
11o e Último Zarpe: Pereira Barreto-Ilha Solteira
16 07 2011
Após um excelente café da manhã na Pousada Dinâmica das Águas, e cumprimentos a chegada dos novos amigos Silvio e Liliam, abastecemos a lancha e saímos para nossa última pernada.
Logo na saída pegamos o canal artificial de Pereira Barreto, o segundo maior do mundo, com 9.600 metros de extensão. Esse canal liga o Tietê ao rio São José dos Dourados que, por sua vez, desemboca no rio Paraná.
O Canal é estreito, portanto , sua operação é feita via rádio pela Eclusa de Três Irmãos, que verifica e autoriza ou não a entrada das embarcações no canal, pois as composições das chatas tomam praticamente todo o canal sendo muito perigoso seu acesso sem autorização.
Após autorizados adentramos o canal com muita festa e alegria, neste trecho Paulo Fax passou interinamente a Comodoria para o Pirata da Ilha , que nos deu uma aula sobre o canal em si e a navegação na região. Muitas fotos canal adentro desembocamos no rio São josé dos Dourados, onde todos já estavam se coçando para abrir as velas e o ventinho convidativo.
Nestre trecho houve algumas trocas de tripulações entre os barcos, fato importante para o conhecimento entre os tripulantes. Ali o Pirata soltou uma espécie de Balão Pipa, que muitos nunca haviam visto.
Durante a velejada outras embarcações a motor vieram saldar a flotilha, soltaram fogos de artifício no caminho que se anunciava uma grande chegada.
A essa altura a flotilha já conta com 13 embarcações sendo sete da nossa expedição e mais seis do pessoal da região que veio nos acompanhar de Pereira Barreto até Ilha Solteira.
No caminho, ao passarmos por uma ponte, encontramos um empurrador de composição que vinha mais veloz pelo mesmo canal. A partir de um contato pelo rádio ele diminuiu a velocidade para a passagem da expedição.
Em outro momento paramos para o lanchinho, junto a um remanso arborizado e sombreado, onde outras embarcações aguardavam a chegada da flotilha para seguirmos juntos.
Por volta das 16h chegamos finalmente no encontro dos rios São José dos Dourados e Paraná,
para comemorar os mais de 500km em 14 dias de viagem. Altos mergulhos, barcos em volta , gritos no rádio, e um longo agradecimento do Comodoro um a um ,fizemos até um brinde com as águas límpidas e puras do Rio Paraná.
Aguardamos a Chegada do Pirata da Ilha e seguimos para a praia do Clube da Cesp, ancoramos por ali onde umas 300 pessoas aguardavam a flotilha com um belo churrasco, palco com banda e muita animação. Nos abraçamos, comemoramos, bebemos e confraternizamos já com um apertozinho no coração de ter que ir embora no dia seguinte.
Após uma rápida palestra, já a noite, atracamos os barcos na praia oposta mais tranquila e a lancha de apoio e o Essesim levaram o grupo para a pousada da CESP, hoje conhecida como “Clube dos Aposentados da Cesp”. Fomos recebidos pelo Sr Morales que prontamente havia separados os quartos, aliás , ótimas acomodações.
Após um bom banho quente fomos convidados a participar da Festa Junina que estava ocorrendo no Clube, aproveitamos pra comer os pratos típicos, cachorro quente, quentão e muitas risadas. Os organizadores fizeram um bonito agradecimento a presença do grupo que acabou emendando ao Bingo e até ganhamos umas “prendas”.
No dia seguinte, um maravilhoso almoço em festa no Clube e aproveitamos a ocasião para presentear os comandantes e tripulantes com os engraçados e muito comantados “prêmios”que carinhosamente a organização preparou a todos prevendo algumas situações embaraçosas e divertidas. No ensejo cada um pôde falar e dar o seu depoimento do que significou esta viagem pra cada um dos participantes.
Depois disso, com o apoio do Sr Morales alugamos um micro-ônibus que levaria a Flotilh para Água Nova (São Manuel) onde nossos carros e carretas ficaram no início da expedição.
Os concorridos e inusitados prêmios foram:
Prêmio Dick Vigarista (para o barco que saia na frente largando os outros para trás)
Prêmio Zeca Pagodinho (nivel alcoolico)
Prêmio Madre Teresa de Calcutá (bondade excessiva)
Prêmio Lancheiro Amigo ( especialmente para o Essesim)
Prêmio Rubinho Barrichello de Manobra (para barbeiragem náutica comprovada)
Prêmio Tom Hanks ( de persistência, aguentar o amigo ou marido)
Prêmio Maria da Penha ( as mulheres exploradas)
Prêmio Fila Bóia e Magali ( comilança a bordo)
Prêmio Bugio Roncador (o nome já diz, habitos noturnos não bem aceitos em grupo)
Prêmio Vanusa Sem Noção ( o nome já diz tudo)
Prêmio Cascão ( para o que menos tomou banho)
Prêmio Tio Patinhas ( ao pão duro da Expedição)
Prêmio Paciência de Jó ( ao que sempre espera a todos)
Prêmio Souza Cruz me Leva (fumantes inveterados)
Prêmio Shell de Motorada ( dado ao veleiro que mais motorou ou foi rebocado)
Prêmio Galvão Bueno de Comunicação (para os aficcionados a entupir a fonia VHF)
Prêmio Cagada do ano (auto explicativo)
Demais prêmios serão devidamente entregues no 7º Encontro de Vela do Interior Paulista, nos dias 08 e 09 de Outubro em Avaré, onde todos receberão seus certificados de participação.
A ABVC Interior agradece imensamente a todos os Comandantes e Tripulantes da 2ª Expedição Cruzeiro 2011 Hidrovia Tietê-Paraná, não só por participar desta grande viagem, mas também por acreditar no nosso trabalho e na realização de mais um sonho. Esperamos definitivamente abrir a Hidrovia Tietê Paraná para o Turismo Náutico, para que as pessoas conheçam e aprendam mais sobre esse valoroso ecossistema, e passem adiante a importância da sua preservação através do turismo saudável e contemplativo.
Em 2012 pretendemos realizar o 3º Cruzeiro de Águas Interiores 2012 - Hidrovia Tietê Paraná .
Agradecer imensamente as pessoas das cidades que nos receberam com muito carinho ao longo da Hidrovia, seus representantes e trabalhadores do comércio onde passamos.
Secretários Municipais, Acessores, Prefeitos, Vereadores, nosso muito obrigado!
Aos Iate Clubes e Marinas, seus funcionários e amigos, muito obrigado!
Aos hotéis, pousadas e restaurantes, seus funcionários e amigos, muito obrigado!
Nossos amigos e companheiros Marcelo Rissati, Fábio Borges, Paulo Pinotti, Sérgio e Luiz que nos receberam em seus ranchos, a vocês não temos palavras para agradecer.
Esta 2ª Expedição Cruzeiro 2011 homenageia o grande Navegador José Luiz Guidotti, pela sua bravura e coragem, e também por nos mostrar o caminho das pedras pelo Rio Tietê.
Em memória do nosso companheiro e amigo Marcelo Risatti, pra sempre em nossos corações.
Agradecimentos Especiais,
Marinha do Brasil
Capitânia Fluvial Tietê Paraná - CFTP
Capitão de Fragata Luis Fernando Baptistella – Comandante Geral
Capitão Tenente Nilo Cesar Bellizzi
Tenente Donizete Torres
Sargento Marcio Gaastanis
Rede Record de Televisão
Rede Bandeirantes de Televisão – Luiz Polito
Familia Guidotti
Clube de Campo Água Nova – São Manuel
Diretores André, Ubiratan e seus funcionários
Familia Risatti
Paulo Abreu (Gaúcho) e Família
Jorge e Fernando (Smart Pier)
Fabio Salla (Flash Craftec)
Paulo Patti – Velaria Dois Meios
Cia da Pesca
Giuliano Scan – (arte dos logotipos)
Metais Luna (broches e chaveiros da Expedição)
Fernando Sheldon e Claudio Renaud (ABVC)
Operadores da Eclusa de Barra Bonita
Marina da Barra – Ivan Machado, Cristina e Rodolfo
Restaurante Barbina – Barra Bonita
BTC Bauru Tênis Clube – Mi, Maurício e Celso
Operadores da Eclusa de Bariri
Prefeitura e Secretaria de Turismo de Arealva – Sra Maísa
Jornal de Arealva – Douglas Sato
Restaurante da Praia de Arealva – Írma, Vaninha, Osny
Rancho de Arealva – João e Conceição
Prefeitura Municipal de Iacanga – Prefeito Ismael Boiani
Secretaria de Turismo de Iacanga - Geraldo Cardia e Leocádia Govedice
Secretaria de Esportes - João Carlos Bugre
Green Village Resort e seus funcionários
Ariovaldo Nerger, Polaco e Capi
Radio Educadora de Iacanga
Polícia Militar de Iacanga
Operadores da Eclusa de Ibitinga
Fabio Borges e Família
Paulo Pinotti e Família – Sales
Tato e Tarcísio - Sales
Náutico Clube Jacarandá – Adolfo
Ana e Emílio
Familia Salioni
Família Gáudio
Luiz e Estela Macierinha
Valdo e Valquíria Milani
Operadores da Eclusa de Promissão
Prefeitura Municipal de Buritama – Prefeito Izair dos Santos
Secretária de Turismo – Rosa Teresa
Náutico Clube de Buritama – Pres. André Bearari
Operadores da Eclusa de Nova Avanhandava
Iate Clube de Araçatuba – Pres. Marcos Vilela, seus Diretores e Associados
Quality Hotel de Araçatuba e seus Funcionários
Pousada Beira Rio – Sud Menucci – André, seus funcionários e piloteiros
Prefeitura Municipal de Pereira Barreto
Secretaria de Turismo de Pereira Barreto – Maria Lúcia e Cristina
Pousada Dinâmica das Águas – Rosana e Amanda
Restaurante Bentô
Operadores da Eclusa de Três Irmãos – Canal de P.Barreto
Prefeitura Municipal de Ilha Solteira
Clube dos Aposentados da CESP
Marina Santa Fé – Yamaha Motores
Sr José Morales – Clube da CESP
Familia Chiquitelli e Pirata da Ilha
Clube Náutico Jurumirim – Durval - Avaré
Noeliton Palma – Avaré
Seu Lázaro – Caminhão Plataforma – Itaí
Francisco e Mariana Piza – Botucatú
Beto e Regiane – Avaré
Fabio Alher – Taquarituba
Terezinha Artesi – São Paulo
Alfredo Bigode e Maúcha – Avaré
Lutti Fungache – São Paulo
Lauriston Campos e familia
Aguadoce Aventura
ABVC e seus Diretores
www.abvc.com.br